Antes de qualquer coisa, uma confissão:
Euzinha, humilde fã que vos fala, esperei anos por Death Stranding. E já amo esse jogo desde o anúncio lááá em 2016 (!!!). Portanto, peço desculpas de antemão caso eu me exceda em empolgação pra falar dessa joia demoradamente lapidada.
“I’m back!”
Foi em 2015 que Hideo Kojima, criador da franquia Metal Gear, lançou a Kojima Productions como produtora independente, depois de um looongo conflito com a Konami que resultou no fim de uma parceria de quase 30 anos.
Mas foi em 2016 que veio o anúncio da sua primeira produção: Death Stranding.
Elenco incrível
No primeiro trailer só vimos o ator Norman Reedus, famoso por seu papel como Daryl Dixon em The Walking Dead. Mal sabíamos que esse era apenas o primeiro de vários nomes ilustres no elenco de Death Stranding.
Mads Mikkelsen (me segura), Léa Seydoux, Lindsay Wagner, Troy Barker e Guillermo del Toro também fazem parte do jogo!
Kojima hoje mesmo publicou um vídeo no seu Twitter sobre os bastidores e a captura de movimentos desse elenco maravilhoso.
Mistério e Confusão
Durante os 3 anos de espera pelo lançamento do jogo, toda menção a Death Stranding era coberta de pontos de interrogação.
E foi só isso mesmo que a gente recebeu.
NADA sobre a história do jogo foi esclarecido. E sua estreia, 8 de novembro, foi ainda mais comentada justamente porque AGORA SIM VAMOS DESCOBRIR DO QUE SE TRATA ESSA LOUCURA.
O Conceito
Segundo Kojima, o conceito do jogo gira em torno da ligação entre a vida e a morte — inclusive Sam, personagem de Norman Reedus, tem a habilidade de “voltar do limbo” e se reconectar com o seu corpo —, e explica as funcionalidades do jogo utilizando um conto de Kobo Abe, chamado Nawa (A Corda).
Logo na introdução de Death Stranding, vemos uma citação tirada desse conto:
E é mais ou menos nisso que se baseiam as habilidades de Sam. É tudo muito tecnológico, mas, ainda assim, muito simples. Não há armas complicadas, golpes elaborados, nem nada disso.
O foco é a conexão. É transportar os materiais e suprimentos necessários e fazer o mundo se unir novamente.
Mais que um jogo
Tudo começa nos Estados Unidos, pós-apocalíptico, e descobrimos então que o objetivo do jogo é “reconectar” o mundo. A empresa Bridges entra em contato com Sam e pede encarecidamente pra que ajude.
O mundo não tem chance se não nos conectarmos de novo.
Então Sam, por seus motivos, aceita fazer o que lhe foi pedido e passa a viajar pra entregar o que é necessário, refazer laços perdidos e colocar em prática essa união que vai salvar o mundo.
Além da produção maravilhosa e perguntas finalmente sendo respondidas, Death Stranding também nos trouxe notícias como essa:
Olha, eu estou nesse meio dos games tem anos e nunca vi algo parecido acontecer.
É incrível ver um jogo despertando o melhor das pessoas. E isso funciona dentro do jogo também. Os jogadores podem deixar ferramentas pelo mapa, como escadas, cordas, veículos, além de construir pontes, geradores de energia, estradas e etc, tudo simplesmente para ajudar algum jogador que passe por ali depois de você.
Você não vê ninguém, sua história é só sua, mas pela rede você consegue ajudar os outros jogadores.
Eu nunca tive essa experiência com nenhum outro jogo. Nenhum outro jogo fez com que eu me sentisse útil dessa maneira. Ajudar apenas pelo prazer de ajudar.
Hideo Kojima tem uma mente indiscutivelmente brilhante e nós já sabíamos disso por todas as suas realizações anteriores. Mas, pra mim, foi Death Stranding que deixou claro que ele está usando seus superpoderes pra deixar marcas cada vez mais positivas nesse mundo.
Bônus
A trilha sonora desse jogo está SENSACIONAL!
Deixo o link do Spotify aqui, caso vocês queiram conferir. Vale muito a pena.
Minha preferida é “Sing to me”
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